quarta-feira, 9 de junho de 2010

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Heavy Rain

Por Paulo Gomes

 

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Talvez a parte mais difícil de realizar uma análise, crítica ou comentário sobre um jogo é transpor todo o envolvimento que este proporciona ao jogador, e Heavy Rain chega para tornar essa tarefa quase impossível.

Desenvolvido pela Quantic Dream, Heavy Rain foi anunciado na E3 2006 e lançado exclusivamente para PlayStatio 3 em fevereiro de 2010, para ser classificado como um drama interativo o jogo narra com maestria a história de um serial killer conhecido como o assassino do Origami. Porém, os méritos de do jogo transpassam seu enredo intenso e seus gráficos de uma qualidade até então nunca vista, e Heavy Rain merece todo o reconhecimento por fornecer aos jogadores a opção de fazer escolhas e assumir as conseqüências. A opção da equipe por não te dar direito de voltar atrás e subir um save anterior, mudando suas decisões, faz com que a cada passo, cada botão pressionado, sua respiração trave e espere ansiosamente o desfecho da cena.

A trama desenvolve-se em cima de quatro personagens principais:

 

· Ethan Mars, um arquiteto casado com dois filhos, que perde o filho mais velho em um acidente de carro. Dois anos depois ele vê seu filho menor desaparecer e suspeita de que tenha sido sequestrado pelo assassino do origami, além de sofrer de crises de esquizofrenia e depressão desde a perda do primeiro filho.

· Norman Jayden, um agente do FBI enviado para auxiliar nas investigações dos crimes. É um personagem marcante pela sua constante luta contra seu vício em uma droga chamada triptocaine e pelo uso de óculos experimentais de realidade aumentada chamados de Added Reality Interface, abreviado ARI.

· Scott Shelby, detetive particular que investiga os casos do assassino do origami em nome das famílias das vítimas, policial aposentado, sofre de asma e de uma paixão exagerada por álcool.

· Madison Paige, uma jornalista, muito bonita, gostosa pra cacete, diga-se de passagem, sofre de crises de insônia, vê-se envolvida no caso do assassino do origami. A captura de movimentos foi realizada com a modelo Jacqui Ainsley.

 

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Eu sou mais a original que a virutal

Heavy Rain não proporciona escolhas certas ou erradas, e sim conseqüências, dependendo do ponto de vista, melhores ou piores. A morte de um personagem não implica no término do jogo, a “vida” continua com os demais, o que proporciona uma jogabilidade simples, mas que necessita de precisão nos momentos decisivos. Os gráficos de jogo são estupendos como eu nunca vi até então, e a trilha sonora torna o ambiente ainda mais propício ao total envolvimento no jogo.

Sim, existem alguns pequenos bug’s, tanto de jogabilidade quanto no enredo no tocante a junção dos fragmentos em que a história é desenvolvida. Na época em que foi lançado, muitos usuários relataram bug’s graves que foram corrigidos com path’s de atualização, mas nada disso ofusca a beleza e qualidade desse jogo que entra para a história dos consoles como um marco, na maneira de prender o jogador.

Concluo dizendo, Heavy Rain não é perfeito, e talvez até por isso passe tamanho realismo.

 

Nota: 9

4 Comentaram...

Aleatório disse...

Bah nego,

Eu não conheço o jogo, mas a idéia me pareceu interessante. Se eu tivesse uma estação do jogo 3 eu compraria.
Mas, o jogo é tão foda, eu acho que ele merece uma resenha mais detalhada.
=x

Thiago Dorneles disse...

eu sou mais a virtual que a "virutal"!

Chico Fagundes disse...

O jogo realmente é de tirar o fôlego. O envolvimento com o mesmo é impressionante. Não gostei de uns sites que classificaram como "um filme interativo". Longe disso! O jogo é uma obra prima que com certeza abriu as portas para a ousadia dos desenvolvedores.
O jogo é soberbo!Gráficos impressionantes e um som incrível.A psicologia do jogo é o grande destaque, não é pra qualquer um, principalmente pra quem tem filho na vida real.
Merece nota 10 e com certeza está na lista dos melhores do ano.

Unknown disse...

Não tive oportunidade de jogar Heavy Rain, mas parece ser interessante. O negócio de drama interativo não é novo, já que a própria Quantic Dream já tem Fahrenheit (também conhecido como Indigo Prophecy) no currículo, mas parece ter refinado a proposta.

Só acho muita falta de sacanagem a exclusividade pra PS3. Aliás, qualquer tipo de exclusividade.

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