quarta-feira, 16 de junho de 2010

Avatar Voz do Além

Estudiosos dizem que games violentos só são prejudiciais para uma ínfima parcela das crianças

 

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Bom, se você esperava um estudo científico pra mandar praqueles chatos sarnentos que vivem enchendo seu saco, falando que você vai virar um psicopata por assassinar como se não houvesse amanhã em GTA, ou um estudante capeta por causa de Bully, aí está! Ao menos foi o que saiu na Review of General Psychology, publicação oficial da American Psychological Association.

A revista, em uma edição especial sobre o assunto, começa falando justamente o inverso: videogames sanguinários ajudam a desenvolver as habilidades de raciocínio, as capacidades visuais e espaciais dos jogadores, além de ampliar sua capacidade social (essa Eu duvido, mas tudo bem). A lista de benefícios não para por aí: os mesmos games violentos ajudam no controle da diabetes e da dor, e podem servir como terapia.

"Videogames violentos são como manteiga de amendoim", garantiu Christopher J. Ferguson, da Texas A&M International University. "Inofensivos para a vasta maioria das crianças mas prejudiciais para uma pequena minoria com problemas de personalidade ou saúde mental pré-existentes". Não amigos, os games - sejam eles quais forem - não criaram uma geração de moleques violentos, segundo os estudos, mas sim de guris que se saem bem em testes escolares e tem menos distúrbios de comportamento.

Mas, por outro lado, existe um grupo de crianças que pode ser afetado por esses games: os naturalmente desajustados, irritados e que não respeitam regras. Esses guris podem ter suas personalidades fortes e irritadas acentuadas pela jogatina de games violentos.

O que Eu acho? Bom, creio que é por aí, embora discorde de alguns pontos, principalmente na conclusão de que as crianças de hoje têm poucos distúrbios de comportamento. Mas, pra mim, culpar os games por existirem crianças com perturbação é procurar uma solução fácil pra tudo. É a mesma coisa que querer tirar a carteira de gamers que mandam mal no Gran Turismo

 

[Via G1]

2 Comentaram...

Murilo Andrade disse...

As pesquisas realmente confiáveis demonstram que os efeitos dos games em jovens e crianças é nada... ou quase nada. Nos EUA, país que mais tenta regular os games teve um crescimento enorme na indústria e ainda assim a criminalidade juvenil diminuiu. Os governantes tem que lutar contra a pobreza e contra as drogas, os verdadeiros catalisadores da violência.

Abraços.

Anderson ANDF disse...

Isso depende da formação cultural, mental de cada criança pra sofrer ou não influência de jogos. Essas coisas...

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