quarta-feira, 2 de junho de 2010

Avatar FiliPêra

Baixe grátis o EP do How To Destroy Angels, a nova banda de Trent Reznor

 

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Bom, acabei de fazer o que o título do post anuncia, e posso dizer que vale a pena, principalmente para quem já está sentindo falta do Nine Ninch Nails (Eu, por exemplo)! O How To Destroy Angels é o resultado da união entre o multitalentoso e visionário Trent Reznor, e a mulher dele, Mariqueen Maandig. É só clicar AQUI, colocar seu email na caixa à direita, esperar a mensagem de confirmação e ser feliz (ou não, já que Reznor não é conhecido por expressar felicidade em forma de música).

No mesmo link é possível comprar uma versão com extras inclusos, como o vídeo de The Space in Between, e formatos de áudio melhores, ideal para audiófilos e aqueles tipos que colocam o som na maior altura. E não acaba aí: dia 6 chega às lojas o mesmo EP no formato físico, que já está em pré-venda no site oficial… e no começo de 2011 um álbum completo será lançado e a banda sai em turnê!

E falando sobre sua “antiga”, o NIN, Reznor deixa bem claro que ela voltará em breve: "O Nine Inch Nails não está morto. Estou prestes a trabalhar em um novo material que acredito será bem diferente dos anteriores do Nine Inch Nails".

 

Musicalmente, o How to Destroy Angels não é tão distante do que o NIN já fez. É uma parede sonora baseada em efeitos eletrônicos climáticos e, por vezes, estranhos. A grande diferença é na abordagem e no tratamento vocal. Se os berros rasgados de Trent eram um dos principais elementos das composições do NIN, agora eles desapareceram, e deram lugar a voz camaleônica de Mariqueen. O vocal dela às vezes soa calmo, como na ótima Drowning, sexy, como mostrou em Fur Lined, ou frio-no-estilo-Ladytron, caso de BBB. Os arranjos meio Prodigy compostos por Reznor, continuam brilhantes, mas conseguiram um certo tom de monotonia aqui, o que sempre era raro nas músicas do NIN - tipo Hurt e Right Where It Belongs. Em outras palavras: a fúria sonora presente em March of Pigs, Heresy e Sin, foi acalmada.

Mas o HDA se aproxima mais de uma daquelas duplas européias de música eletrônica, com músicas com poucas variações sonoras e mais baseadas em ruídos - mas, quando elas aparecem, são excelentes, como em Parasite - soando como a fúria de Justice, principalmente em Stress; somada ao minimalismo robótico do Daft Punk.

Se este é o novo Trent Reznor - casado, menos furioso e mais contemplativo - que seja bem vindo… [Nota: 8]

 

PS: Puta que pariu que capa foda a desse álbum aí, hein?! Me lembrou até uma cena da iniciação de Jack Frost, em Os Invisíveis!

UPDATE: O André Luis mandou a imagem abaixo pra mostrar que o Trent Reznor é amigo de Grant Morrison, o que talvez indique que não viajei completamente na relação entre a capa do EP do HDA e uma cena de Os Invisíveis.

 

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[Via Omelete]

1 comentário

Gilmarzinho disse...

Legal. Pena que vem em 320kbps estoruador de fones de ouvido. hauhauhuaa
Mas nada que o Sound Forge não resolva...

Té.

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