quinta-feira, 5 de junho de 2008

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Especial James Bond 007

007

 

Por Leandro Sherman

 

Bond, James Bond. Com certeza essa é frase mais famosa do cinema mundial. Seu dono? Somente um dos mais importantes heróis do cinema. Charmoso, elegante, sofisticado e altamente perigoso; essas são as características do agente secreto do governo britânico, saído da mente do escritor Ian Fleming, que escreveu mais de uma dezena de livros sobre o agente secreto, que posteriormente, graças à dois produtoresconnery cinematográficos, Albert Broccoli e Harry Saltzman, foram levados ao cinema na pele do escocês Sean Connery. Ele, o primeiro Bond é também considerado o seu melhor intérprete (não por mim, Sherman, apesar de gostar dele). Connery ao todo atuou em seis produções: 007 contra o Satânico Dr. No, Moscou contra 007, 007 contra Goldfinger (esse foi o responsável por entregar o personagem como ele realmente é: provocador, impiedoso e sarcástico), 007 contra Chantagem Atômica (o melhor com Connery), Com 007 só se Vive Duas Vezes e 007 - Os Diamantes São Eternos.

Logo chegaram os anos 70 (Dr. No, o primeiro filme é de 62), e Connery, que sempre reclamou que aquele personagem estava tomando conta da sua vida, não mais quis saber de 007. Logo acharam George Lazenby (que fez 007 à Serviço Secreto de Sua Majestade), que se mostrou um péssimo ator e levou os produtores a contratarem Connery novamente, após muita insistência. Ele termina por atuar em 007 - Os Diamantes São Eternos, seu último filme na série (e segundo melhor, na minha opinião).

E assim termina a era Connery. Em 1973 Roger Moore, um ator inglês, veste o smoking e parte para cima de Kamanga, vilão de Com 007 Viva e Deixe Morrer. O filme em si é fraco, mas Moore mostrou que poderia melhorar nas próximas "missões", e isso acontece em: 007 contra o Homem da Pistola de Ouro, 007 - O Espião que me Amava, 007 contra o Foguete da Morte, 007 - Somente para Seus Olhos, 007 contra Octopussy e 007 na Mira dos Assassinos (sim, Moore foi o que mais atuou no papel); Roger-Moore sendo que nesse último filme Moore já estava com 57 anos, mas ainda consegue nos divertir em sua atuação como James Bond.

Infelizmente a era Moore (que nos proporcionou os momentos mais engraçados e non-sense da série) acabou e, como outrora, os produtores da série, com a intenção de reformula-la, fizeram uma grande besteira: colocaram no lugar de Moore, um carrancudo Timothy Dalton, que conseguiu fazer dois filmes-lixo: 007 - Marcado para Morrer e 007 - Licença para Matar (eu vi, e os dois são uma bosta!).

Pronto; parecia que um dos maiores heróis do cinema tinha ido para o limbo cinematográfico. Foram seis anos sem um filme de 007; até que o irlandês Pierce Brosnan (o melhor a encarnar o personagem em todos os tempos) conseguiu nos mostrar que o agente secreto 007 estava de volta, e em grande estilo, com o filme "007 contra Goldeneye", grande sucesso que ajudou a confirma-lo em mais três produções: 007 - O Amanhã Nunca Morre e 007 - O Mundo Não é o Bastante. O terceiro? Bom, ele não só é o quarto filme de Pierce Brosnan, é também o vigésimo filme da série, além de ser também uma grande homenagem a todos os outros e ainda por cima tem a presença de uma das mais belas e sensuais Bond Girls da série; 007 - Um Novo Dia para Morrer.

A série James Bond poderia acabar por aqui, ou fazer um ou dois filmes brosnan com Brosnan no papel de agente, mas novamente os produtores fizeram outra burrada (leia-se DESGRAÇA INFERNAL). Mandaram Brosnan embora e colocaram Daniel Craig, um ator sem nenhum senso de elegância, nenhum charme; além de possuir cabelo loiro todo arrepiado,  ser corpulento e matar insanamente, seja com sua arma ou seus punhos. Em seu primeiro filme, um remake do (que foi feito de forma "extra oficial") filme do primeiro livro da série de Fleming, "Cassino Royale", logo na sequência craig inicial, o "maluco" sai correndo a toda pelas Bahamas, perseguindo a pé um fabricante de bombas. Eles chegam até a fazer "le parkour", pulando em prédios em construção e atravessando paredes (sim, ele parece um ciborgue saído direto de "O Exterminador do Futuro") com o peito, sem o mínimo senso de ridículo. Sinceramente, Bond não merecia tal interpréte...

Mas esqueçamos isso e lembremos que Bond é praticamente um super-herói. Acompanhe meu Top 10 da série (não está em ordem de importância):

 

1) 007 contra Goldeneye

2) 007 - Um Novo Dia para Morrer

3) 007 - O Amanhã Nunca Morre

4) 007 contra Goldfinger

5) 007 - O Espião que me Amava

6) 007 contra o Foguete da Morte

7) 007 contra Chantagem Atômica

8) 007 - Os Diamantes São Eternos

9) 007 - Somente para Seus Olhos

10) 007 contra Octopussy

 

E como um filme de Bond não é nada sem as Bond Girls, aí vai uma galeria com as melhores:

 

EvaGreen_400 02. Caroline Munro

                          Eva Green                                    Caroline Munro 

                       Cassino Royale                         O Espião que me Amava

 

berry ursula

              Halle Berry                                           Ursula Andrews

Um Novo dia Para Morrer                            O Satânico Dr. No

 

 

IzabellaScorupco goldeneye SophieMarceauVogueParisMay2007

 

                                     Isabela Scorupco               Sophie Marceau

                                       Goldeneye               O Mundo Não é o Bastante

2 Comentaram...

Unknown disse...

Legal o texto,
Sean connery foi o melhor sem dúvida.
Moore até que segurou bem usando humor.
O Pierce já tinha o Remington Steele e serviu bem. Só precisou ficar mais sério e envelhecer.
Não gosto do Craig como um Bond, mas serviria como um filme de ação genérico, fora da "mitologia" da série. Parece até que os produtores viram Triple X e seguiram o conselho ...
Um adendo para vc corrigir, o último filme do Sean Connery como Bond foi o 007 - Never Say Never Again (1983)... fraco, mas se vc lembra até do Lazemby ... Abraços

DOUTOR CORAÇÃO disse...

Acho que o comentarista fez uma boa análise da série 007. Esta série fez parte da minha juventude. Eu me apaixonei por Moscou contra 007, para mim o melhor de todos. Porém, o comentarista foi muito cruel na crítica a Daniel Craig. Na minha humilde opinião, creio que ele é quem melhor incorpora o personagem, como é descrito nos livros de Ian Flaming [li todos]: frio, objetivo, sem medo do perigo, leal a Sua Majestade, até o fim. O que falta para o Craig, foi aquele charm e seu envolvimento emocional com Eva Green, sentados no chuveiro do hotel em Montenegro [a cena mais pungente de todas]. Cassino Royale, para mim, foi o The Best. Um abraço!

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