quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Avatar FiliPêra

Destaque HQ

100 Balas - Pequenos Vigaristas, Grandes Negócios

 banner hqs

 

                                001

 

Por FiliPêra

 

Aos poucos a trama de 100 Balas vai avançando (apesar de ser cedo para falar isso, afinal estamos na edição 6 e 7), mas como era de imaginar, Brian Azzarelo, o roteirista da revista, vai criando personagens novos, que provavelmente serão importantes num futuro próximo, mas quem disser que as histórias já estão se interligando tá vendo coisa demais (ou é inteligente demais, porque Eu realmente não vi nada!!!)

Como grande mérito, a série trouxe um fôlego diferente para o selo Vertigo, que estava saturado de histórias de fantasias baseadas em Sandman mas, que fique claro que Eu gosto de praticamente todas as HQ's de fantasias da Vertigo, como Livros da Magia e o próprio Constantine, mas creio que isso denotava um pouco de repeticionismo (acho que essa palavra nem existe!!!) por parte dos roteiristas. Revistas como Os Invisíveis e Preacher ajudaram a quebrar esse círculo que estava se tornando vicioso.

A temática noir ajudou a traçar a trama que vai se tornando cada vez melhor. Como nunca é demais relembrar, a história gira em torno do Agente Graves (na verdade as pessoas que recebem seus presente) que presenteia pessoas que foram "passadas para trás" com cem balas irrastráveis e uma arma para usa-las. Como a pessoa usa essa arma é problema dela. Mas no final do arco anterior percebemos que a vilã srta. Dietrich parece ter uma ligação passada com ele.010

Esse arco centra em dois vigaristas, que acabaram por tomar rumos diferentes. Chuck é preso por dirigir embriagado e  causar uma morte, enquanto Pony se tornou um grande "executivo" de Las Vegas. Chuck sai da cadeia e logo se (re)envolve com Pony. Aí é que Graves e faz revelações que mudaram para sempre a relação dos dois!!! O grande foco é Chuck e seus dados trapasseiros, que cada vez mais afunda no submundo da "Cidade do Pecado" (aviso aos Nerds: não é Sin City).

A trama é conduzida brilhantemente, lembrando os filmes noir dos anos 40, como os protagonizados por James Cagney e Humprey Bogart. E a arte de Eduardo Risso só ajuda, com uma narrativa brilhante e desenhos MUITO bem feitos (apesar de no início, a arte causar estranheza).

Daqui para frente a série promete cada vez mais. E não se preocupe que lançarei, daqui para frente, as resenhas antes do lançamento da Pixel, que cada vez mais faz um trabalho digno de nota!!!

 

LEIA!!!

Nota: 8,5

comente primeiro!


Layout UsuárioCompulsivo